segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

CARNAVAL EM TAVIRA

A baixa de Tavira enche-se de cor, música e muita alegria para festejar o Carnaval. Desfile infantil, corso carnavalesco, concertos, bailes e concursos de máscaras por todo o concelho são um convite à diversão.

A animação inicia-se, no dia 04 de Março, pelas 10 horas, na Praça da República, e vai contar este ano com uma novidade: um concurso subordinado ao tema “Biodiversidade e Florestas”.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

TAVIRA - HISTOIRE

Du Néolithique à l'Empire romain

Les origines de la ville remontent à la fin de l'âge du bronze (1000 - 800 AV J.C.) . Au VIIIe siècle av. J.-C., elle devient un des premiers établissements phéniciens de l'ouest ibérique. Les phéniciens créent une ville aux murs massifs, avec au moins deux temples, deux ports et une structure urbaine régulière. La Tavira phénicienne a existé jusqu'au VIe siècle av. J.-C., date à laquelle elle fut détruite par un conflit. On pense qu'elle s'appelait Baal Saphon, d'après le nom phénicien du dieu de la mer et du tonnerre. Ce nom serait à l'origine du nom de Balsa. Après un siècle d'abandon, la colonie renaît lors de la période de renouveau urbain qui caractérise la période de Tartessos et devient plus importante que la première. Cette deuxième Tavira de la période Tartessos est aussi abandonnée à la fin du IVe siècle av. J.-C.. Le centre se déplace alors vers le Cerro do Cavaco, une colline fortifiée occupée jusqu'à l'époque de l'empereur Auguste.

 De l'Empire romain à la période maure

Après la conquête de la péninsule par les romains, ceux-ci vont créer un nouveau port qu'ils nomment Balsa, à 7km à l'ouest de la ville de Tavira. Balsa devient une ville plus importante que Tavira. Elle prospère lors que prospère l'Empire romain, et périclite sur la fin. Lorsque les Maures conquièrent la péninsule au VIIIe siècle, la ville de Balsa n'existait déjà plus. Pendant la période romaine, Tavira était une ville de passage secondaire entre Balsa et Baesuris (aujourd'hui Castro Marim.

 La période maure

Tavira et son « pont romain »L'occupation maure de Tavira entre le VIIIe et le XIIIe siècle laisse son empreinte sur l'agriculture, l'architecture et la culture de la région. Cette influence se voit encore aujourd'hui à Tavira avec les murs blancs, les portes et les toits de style maure. Les Maures ont bâti un château, deux mosquées et des palais. Le superbe pont romain de sept arches, n'est plus considéré comme d'origine romaine selon une étude archéologique récente, mais d'origine maure daté du XIIe siècle.

C'est une époque prospère pour Tavira qui devient un port de commerce et de pêche important. La région reste rurale jusqu'au XIe siècle quand la mauresque Tavira (de l'arabe Tabira, "la cachée"), se développe rapidement, et devient une des villes importantes d'Algarve.

La reconquête

En 1242, Dom Paio Peres Correia reprend Tavira aux Maures lors d'une bataille sanglante en représailles de la mort de sept de ses chevaliers tués lors d'une trêve. La population de la ville est décimée lors de cette bataille. Les chrétiens reprennent dès lors le contrôle de Tavira et si la plupart des musulmans quittent la ville, certains laissent leur nom au quartier nommé mouraria.

 Le tremblement de terre de 1755

Au XVIIe siècle, le port acquiert une importance considérable, assurant notamment le transit du sel, du poisson séché et du vin. Comme dans le reste de l'Algarve, la plupart de ses bâtiments sont détruits par le tremblement de terre de 1755. On estime que ce tremblement de terre a atteint la magnitude de 9 sur l'échelle de Richter, provoquant des raz de marée, et a causé des dommages incalculables dans toute la région. On l'appelle tremblement de terre de Lisbonne en raison des dévastations provoquées dans la capitale, mais son épicentre se situait plutôt à 200 km à l'ouest-sud-ouest du Cap Saint-Vincent en Algarve.

 Tavira aujourd'hui

L'ancien marché municipalLa ville a été reconstruite et conserve de nombreux bâtiments du XVIIIe siècle. Le noyau ancien se trouve autour du château et de l'église Santa Maria. Restée longtemps à l'écart du tourisme de masse et tournée vers l'agriculture et les produits de la mer (salines, pêche), Tavira se développe depuis quelques années. Ce développement a conduit ces derniers temps à une hausse du prix des logements.

La plage - accessible en traversant la lagune par un court trajet en bateau - attire une population familiale, majoritairement portugaise, mais aussi des voisins espagnols et français.

L'offre culturelle s'est développée avec des galeries d'art, des concerts (surtout en été). Une bibliothèque moderne installée dans l'ancienne prison.

Parmi les monuments, on peut citer le château, dont il reste quelques murailles autour d'un jardin méditerranéen, le palacio da galeria transformé en galerie municipale, de nombreuses églises et couvents, l'ancien marché municipal au bord du rio Gilão.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O FIM DOS DIAS PEQUENOS

O Inverno começa a dar tréguas. Os casacos mais pesados ficam no armário e já muitos se atrevem a tirar das gavetas T-shirts e camisas de manga curta mais coloridas. Os estrangeiros afoitam-se sem receio no uso de calções e sem mais aproveitar o sol junto das areias das nossas praias.  A temperatura começou a subir e o sol já aquece a pele. A alma das gentes alegra-se nos passeios à beira mar ou nos parques. As bicicletas saem das garagens e pais e filhos enchem os pulmões de ar puro pelas ciclovias que vão crescendo nas nossas cidades.
Já se escutam as andorinhas acabadas de chegar nos umbrais. As amendoeiras já perderam as flores mas pelos campos florescem muitas outras e os jardins já se enchem de cor. Vêm aí os dias grandes cheios de sol e de vida.



quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A CAPITAL DO POLVO

Num cenário de luz e beleza ergue-se perante os azuis do céu e do mar, Santa Luzia. Com 430 hectares, esta é a freguesia mais pequena do concelho e tem 1.794 habitantes. Situada a cerca de 2 km de Tavira, esta vila carrega na sua essência os costumes e saberes das gentes do mar.
De acordo com os registos, Santa Luzia nasceu, em 1577, por iniciativa dos pescadores, quando estes edificaram uma ermida dedicada a uma santa com o mesmo nome, mártir siciliana e protectora dos que sofrem dos olhos. Santa Luzia tornou-se, assim, a padroeira da freguesia.
A história da vila esteve sempre ligada ao mar. Inicialmente através da pesca por xávegas e anzol e a partir de 1842, até meados do século XX, com o aparecimento da armação do Barril, por intermédio do copejo do atum.
A partir de 1927, os pescadores começaram a dedicar-se à pesca do polvo com alcatruzes e covos, tal facto contribuiu para que, ainda, hoje, Santa Luzia seja considerada a “capital do polvo”.
Anos mais tarde, mais concretamente, a 29 de Dezembro de 1984, esta povoação, anteriormente integrada na freguesia de Santiago, foi elevada a sede de freguesia, tendo-se tornado vila, em 1999.
Hoje, ainda de natureza piscatória, esta freguesia vive, também, da aposta no turismo. Designada como a “capital do polvo”, Sta. Luzia proporciona a todos os seus visitantes verdadeiros momentos de harmonia e bem-estar. Aprecie a vida desta vila e as artes de pesca que convivem num ambiente de harmonia com o turismo e a hospitalidade dos santaluzienses.
Depois da Fuseta, a mais vizinha das povoações, Santa Luzia é visita obrigatória dos hóspedes da Casa do Pinheiro. Conhecida pelas suas tradições gastronómicas ligadas aos frutos do mar, colhidos na ria pelos seus pescadores e mariscadores, tem vários restaurantes que vale a pena ficar a conhecer. Os preços variam, mas em Santa Luzia pode-se degustar uma refeição de óptima qualidade por preços muito acessíveis. Na coluna do lado esquerdo ficam algumas sugestões.



quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A PRAIA DO BARRIL


Das praias próximas da Casa do Pinheiro, a do Barril tem um encanto extra. Localizada a 15 minutos de distância, encontrar lugar para estacionar não será problema à excepção dos fins de semana de Agosto. Se chegar pela manhã dentro, ou ao início da tarde encontrará estacionamento grátis, mas a caminhada até à ponte contribuirá para aguçar o apetite de subir ao comboio e recuperando o fôlego observar a paisagem ao longo da Ria Formosa. Em poucos minutos o maquinista toca a sineta sinalizando a chegada à praia e o veraneante já recuperado da caminhada tem que andar apenas alguns metros para se deparar com o imenso areal bem cuidado onde vai ter um fantástico dia de repouso nas areias brancas com o Atlântico azul a perder de vista para mergulhar.
Entre a ria e a praia as instalações que davam apoio aos pescadores que capturavam os atunideos vindos do Mediterrâneo, deram lugar a um vasto sortido de apoios de praia onde se pode comprar o jornal diário, tomar um café, almoçar,  tomar uma cerveja gelada a meio da tarde, ou comprar um gelado para combater o calor.
Ninguém que vá a Praia do Barril deve deixar passar despercebido o majestoso cemitério de ancoras que repousam nas dunas e revelam a importância económica que a pesca teve ali até que o atum se afastrou da zona e os atuneiros morreram na praia. A armação do Barril cessou actividade em 1966. Para aprofundar conhecimentos sobre o fim da pesca do atum no Barril entre AQUI
Outra sugestão: sem ajudar a destruir as dunas procure descobrir a beleza natural da flora que a ilha encerra. Use o olhos e o nariz e ponha as mãos atrás das costas. Só mais uma dica: faça o regresso ao carro  caminhando, seguindo pelo caminho paralelo à linha do comboio e goze o prazer da sombra e do entardecer na Ria Formosa












Mais imagens da Praia do Barril

domingo, 6 de fevereiro de 2011

OLIVEIRA COM DOIS MIL ANOS

Fica a 20 minutos por estrada da casa do Pinheiro, perto de Santa Luzia a árvore mais velha existente em Portugal. Possivelmente já crescia perto da cidade romana de Balsum quando Jesus de Nazaré pregava nos montes da Galileia. Nas suas imediações encontram-se ainda duas vetustas alfarrobeiras que também podem ser visitadas.
Para a abraçar são necessários cinco homens e tem mais de dois mil anos: a oliveira do aldeamento turístico de Pedras D'El Rei, no Algarve, é a árvore mais velha de Portugal Continental e uma das 409 classificadas de Interesse Público.





sábado, 5 de fevereiro de 2011

A PISCINA

Os donos da Casa do Pinheiro têm planos para dotar a casa de uma piscina capaz de satisfazer as necessidades de adultos e crianças e assim melhorar a qualidade da estadia dos seus clientes. Enquanto esse projecto não toma forma o tanque que servia para a rega da horta adjacente foi requalificado para permitir a todos deliciar-se com uma fonte de água fresca em pleno verão. Quem não aprecia por aí além a deslocação à praia mais próxima ou como complemento antes ou depois da praia um mergulho refrescante é possível mesmo ali. Logo ao pequeno almoço ou à luz do luar de Agosto, antes de adormecer a delícia de um banho de água doce está ao sabor da vontade.
A água é tratada diariamente por um sistema próprio e renovada sempre que necessário: a sua fonte de origem está no subsolo ao fundo do terreno. Não sendo muito profunda e tendo um parapeito de acesso garante uma maior segurança para crianças pequenas, ainda que não se deva descurar a vigilância. Tem sido um prazer verificar como pequenos e grandes têm sabido tirar proveito do tanque/piscina ao longo destes dois anos desde que a casa começou a ser alugada para férias. Pensamos, aliás vocacionar a casa para grandes famílias com crianças, criando espaços próprios para que desfrutem melhor o tempo que estão no jardim.
Há planos para equipar o pinheiro de uma casa refúgio entre os seus troncos e ainda usar os seus ramos para suspender um balouço para os mais pequenos se sentirem num parque infantil enquanto aguardam a saída para o passeio diário, para a praia ou para o jantar fora.





quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

OLHÃO AOS OLHOS DE MALUDA



OLHÃO TEM OUTRA VIDA

Olhão foi a cidade que me viu nascer, onde estudei e onde nunca vivi. Escolhi viver na mais pequena aldeia do concelho porque continuo a preferir o campo à cidade.
Olhão é uma cidade de 15 mil habitantes, um pouco maior que a vizinha Tavira, porém esta leva vantagem na qualidade de vida que permite, na beleza arquitetónica bem preservada, na História que começou antes do nascimento de Cristo. A minha cidade não tem tanta História, a originalidade da sua arquitetura vale por isso mesmo, mas tem uma vantagem sobre Tavira incontestável: é uma cidade muito mais viva!
Quem nunca frequentou o mercado ao Sábado não sabe do que estou a falar. A mistura de gente do campo e da cidade, naturais e estrangeiros que lhe dão um colorido e uma azáfama tão própria vale uma visita neste dia da semana. E aquela vista sobre o caíque até às ilhas ao longe, depois de uma ria cheia de vida!...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A CASA EM OBRAS




Os donos da Casa do Pinheiro continuam a trabalhar para que a casa ofereça cada vez mais conforto e comodidade aos seus clientes. Depois de neste inverno terem dotado o piso térreo de um recuperador de calor na sala e uma salamandra no quarto principal para permitir o aluguer com todo o conforto. Para além da melhoria na climatização da casa melhorou ainda a imagem interior da habitação.
Mas não ficamos por aí. Chegou o momento de remodelar o piso superior e renovar a cozinha e a casa de banho, assim como mudar a imagem dos dormitórios. Esperamos que tudo esteja pronto para receber os nossos clientes no início de Abril.

TAVIRA: ARQUITETURA E TRADIÇÃO